quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A LINGUAGEM



A linguagem é uma atividade intelectual e exclusiva do homem. Ao pronunciar uma palavra o homem está expressando um determinado estado mental. É necessário que as palavras tenham um significado.
O mais importante é a língua os códigos de utilização na comunicação.
Sem dúvida o uso da língua portuguesa deve ter uma atenção especial no currículo escolar especialmente nas séries iniciais, quando a criança está em pleno processo de aquisição e ampliação do uso da língua.
A utilização da língua se concretiza em forma de enunciados.
Existem vários padrões na nossa língua confirmam os estudiosos: o padrão culto característico das pessoas que freqüentam os bancos escolares e dominam um conjunto de regras descritas nas gramáticas tradicionais os padrões característicos dos variantes regionais, menos prestigiadas socialmente e outros.
A criança já é falante usa sua língua para comunicar-se, portanto possuí uma série de conhecimentos lingüísticos que se baseiam principalmente em experiências de língua oral adquiridas no grupo social a que pertence.
Ao ingressar na escola a criança traz consigo a variação lingüística usadas nos processos interlocutivos dos quais participou até o momento.
A escola passava receber educandos egressos das camadas populares. Então durante muito tempo a escola tentou corrigir a fala destes alunos, na crença que, deste modo escreveriam certo.
O preconceito lingüístico tornou-se uma prática bastante perniciosa ao aprendizado da língua portuguesa.
O respeito ao dialeto do aluno não basta. A escola tem obrigação de ensinar e não de impor ao aluno o dialeto padrão. A variedade padrão é um instrumento fundamental e imprescindível para a superação das desigualdades sociais.
As atividades de ensino deveriam oportunizar aos seus alunos o domínio de outra forma de falar, cada professor de língua portuguesa ter presente essas atividades para ensinar os alunos.
A linguagem é um de seus caminhos ela serve para bloquear e disso ninguém duvida, também serve para romper o bloqueio o homem se comunica pela linguagem. Tem acesso a informação, expressa e defende as suas opiniões, partilha ou constroem visões de mundo, enfim produz conhecimentos.
Ensinar a língua é tentar detectar os compromissos que se criam por meio da fala e as condições que devem ser preenchidas por um falante para falar da forma que fala em determinada situação concreta de interação.

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